Por Ascom Prefeitura
Como em todo o país, a construção civil também está aquecida em Sete Lagoas. "Dobrou o número de pedidos de novos licenciamentos, em comparação ao mesmo período do ano anterior", afirma o superintendente da Coordenadoria de Ordenamento Urbano (Coourb) da Prefeitura de Sete Lagoas, Jonas Felisberto Dias. O fato é comprovado quando se contabiliza e compara os números das solicitações de licença de construção dos últimos três anos. Nos primeiros cinco meses de 2021, o setor recebeu 284 pedidos de licenciamento, um crescimento de 200% em relação ao ano anterior. De janeiro a maio de 2020, foram 142; e, no mesmo período, em 2019, a Coourb recebeu 120 pedidos de edificações.
Mesmo no período da pandemia, não houve redução de pedidos de licença. Em parte, devido à facilidade da plataforma online da Coourb e outros departamentos da Prefeitura, que entrou em funcionamento em janeiro de 2020. O interessado em edificar pode protocolar seu pedido e receber sua licença de construção sem comparecer fisicamente à Prefeitura ou à Central do Contribuinte (Cecon). As informações, como documentos necessários para licença de construção, regularização de imóveis, habite-se, desmembramento ou unificação de área, etc., são encontrados no link https://cecon.setelagoas.mg.gov.br/
Em paralelo, no “e-Cidade Cidadão”, é possível consultar o cadastro municipal, abrir protocolo e fazer agendamento na Coourb (antigo DLO). Um manual em PDF com orientações para utilização do “e-Cidade” está disponível e pode ser baixado. “De janeiro a maio deste ano foram 200 pedidos de licença de construção online contra 84 físicos. No ano da implantação da plataforma, foram 20 pedidos online. Hoje, 70% dos pedidos de licença são feitos de forma virtual”, explica Jonas Felisberto.
ECONOMIA
A construção civil é um dos principais termômetros da economia brasileira, por ser um setor que possui grande capacidade de distribuição de renda no mercado e um dos que mais gera impostos para o país. Quanto mais as pessoas e empresas aplicam valores na compra e venda de imóveis, mais aquecido fica o setor da construção civil e, consequentemente, o imobiliário. "A economia da cidade, estado e país, como um todo, torna-se mais pujante, também com a maior geração de empregos vinda deste crescimento e a circulação de ativos", conclui o superintendente da Coourb.