Por Itasat
Após o encerramento da sessão da CPI da Covid-19 desta sexta-feira (15), o presidente Jair Bolsonaro (Sem partido), que está internado em um hospital particular da zona Sul de São Paulo, onde se trata de uma obstrução intestinal, usou as redes sociais para criticar o Colegiado.
O chefe do Executivo nacional disse que o frustra o G7, ou seja, o grupo de oposição e independentes da Comissão é não encontrar um só indício de corrupção no seu governo. Bolsonaro ressaltou que querem acusá-lo de corrupção, onde nada foi comprado ou R$ 1 foi pago. Ele se refere às negociações para a aquisição das vacinas indiana Covaxin.
O presidente da República falou ainda que, no “circo da CPI”, o relator Renan Calheiros, o presidente Omar Aziz, e o "saltitante", referindo-se referindo ao senador Randolfe Rodrigues, vice-presidente do Colegiado estão mais para três otários do que para três patetas.
Depois de representante oficial da Davati Medical Supply no Brasil, Cristiano Carvalho, dizer que a empresa negociou diretamente a venda de vacinas com o Governo de Minas e que essa foi a negociação que mais avançou no país, a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) se manifestou sobre o assunto.
A Seplag confirmou que foi procurada pela Davati com a oferta para a compra de imunizantes e, na sequência, manifestou seu interesse e emitiu os documentos necessários na época para a empresa. A secretaria explicou, também, que ao mesmo tempo solicitou o envio de uma proposta comercial formal e a documentação técnica e jurídica da entidade.
Contudo, nunca chegou a receber essa documentação e, por isso, não ocorreu nenhuma negociação e não houve contrato firmado com a Davati.