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Estratégia

Paulo Guedes volta a falar em aumento do Bolsa Família para o ano que vem

Apesar das alterações ministeriais, o chefe da Economia garante que nada vai mudar na política econômica do país

23/07/2021 09h59
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Por Itasat

Depois do anúncio desta quinta-feira (22), da recriação do Ministério do Trabalho, que deixará de ser integrado à sua pasta, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que já existe um planejamento orçamentário para a ampliação do Bolsa Família no ano que vem. 

A ideia do governo é aumentar em 4 milhões o total de famílias beneficiadas pelo programa, passando de 14,6 milhões para 18,6 milhões de famílias beneficiadas pelo programa no ano que vem. Além disso, o valor médio do benefício deve aumentar de R$ 190 para R$ 250. 

O ministro não deu detalhes das mudanças, mas garantiu que o teto de gastos será respeitado. “Nós temos conversado com o ministro João Roman e ele já está com o programa praticamente definido. Nós já temos um espaço reforçado para o Bolsa Família. Na verdade, um programa social mais amplo que o Bolsa Família. Temos conversado ao longo dos últimos meses. O programa está pronto. Já achamos um espaço orçamentário. Já temos espaço orçamentário para  o ano que vem. Isso tudo o ministro João Roman que vai falar. Os recursos que ele precisa estão reservados e estamos reservando o teto”. 

Sobre a dança das cadeiras na Esplanada dos Ministérios, depois do presidente Jair Bolsonaro confirmar nesta quinta que o senador Ciro Nogueira, que integra o bloco do Centrão, vai assumir o Ministério da Casa Civil, Paulo Guedes garante que nada vai mudar na política econômica do país.

O ministro se refere à mudança de Ciro Nogueira por Luiz Eduardo Ramos, que vai assumir a Secretaria-Geral da Presidência, cargo que era de Onyx Lorenzoni, que vai assumir o Ministério do Trabalho.

“Onyx Lorenzoni é como se fosse parte de uma equipe econômica, tanto que nós fizemos um acordo que o Bruno Bianco, hoje é o secretário especial, vai ficar como Secretário-Geral do Onyx. O presidente não cedeu o coração da política econômica por pressão política. Não tem nada disso. Quem fala sobre reforma ministerial é o presidente. Conversando comigo, o presidente sempre falou: Olha, não vamos desviar nossa política econômica.”, afirmou.