De virada, Brasil bate Argentina e tem marcas inéditas no equilibrado confronto entre os dois rivais nas Olimpíadas

Por Itasat

A vitória por 3 a 2 (parciais de 19/25, 21/25, 25/16, 25/21 e 16/14), de virada, sobre a Argentina, na segunda rodada do Grupo B do torneio olímpico de vôlei masculino, nesta segunda-feira (26), em Tóquio, dá ao Brasil uma vantagem que ele nunca teve no confronto contra seu principal rival sul-americano nas partidas válidas pelos Jogos. Foi a oitava partida entre as duas seleções, e o placar agora é de 5 a 3 para os brasileiros.

Eles se cruzaram pela primeira vez nos Jogos Olímpicos na edição em que o Brasil subiu ao pódio pela primeira vez, em Los Angeles, em 1984. E na caminhada para a prata, a equipe que tinha como um dos ponteiros o atual técnico, Renan Dal Zotto, venceu por 3 a 1 em partida válida pelo Grupo A.

A partir de 1988, em Seul, os argentinos viraram uma pedra no sapato brasileiro. E tiraram da chamada “Geração de Prata” a chance de uma segunda medalha olímpica vencendo a disputa do bronze por 3 a 2.

Campeão olímpico pela primeira vez em 1992, em Barcelona, na fase de grupos de Atlanta, quatro anos depois, o Brasil voltou a ser derrotado pela Argentina, por 3 a 1. O troco veio na mesma edição, e na partida que definiria quem iria para a decisão do 5º lugar, a seleção brasileira devolveu o placar.

Em 2000, em Sydney, os argentinos tiraram os brasileiros da briga por medalhas vencendo as quartas de final por 3 a 1. Nas duas últimas edições, os dois países voltaram a se enfrentar nesta mesma fase. E o Brasil levou a melhor em Londres (2012), fazendo 3 a 0, e no Rio de Janeiro (2016), por 3 a 1.

Agora a seleção brasileira alcança, pela primeira vez, além de duas vitórias a mais no confronto em Jogos, três vitórias seguidas sobre a Argentina, com os 3 a 2 desta segunda-feira, em Tóquio.