Por Itasat
Casos de herpes zoster, uma super irritação na pele popularmente conhecida como cobreiro, estão aparecendo pós-vacina contra a covid-19. Mesmo assim especialista alerta que o melhor é se vacinar porque a maior preocupação dos especialistas se volta muito mais para as reações pós doença do que para reações que possam acontecer após a vacina. O alerta é dado pela médica Marilene Lucinda, responsável pelo setor de vacinas do Hermes Pardini e presidente da regional mineira da Sociedade Brasileira de Imunização.
A médica explica o que é a doença herpes zoster, que é comum em pessoas com baixa imunidade. “Herpes zóster é uma doença causada pelo vírus da varicela zóster reativado. Após uma infecção primária, um contato durante a infância e adolescência, esse vírus fica dormente e pode ser reativado quando há alguma falha do sistema imunológico. Isso acontece com a idade, com doenças que causam deficiência do sistema imune, como doenças auto-imunes, HIV, uso de medicações e até o estresse. O que tem acontecido são casos de herpes zóster associadas ao covid e alguns poucos casos raros casos após vacinação. Ainda estão em estudos os motivos que levam a isso, mas são casos raros e nos preocupam muito mais reativações pós doença do que pós vacina.”
A especialista chama atenção para a necessidade da vacinação contra a doença, ela explica os caminhos desta importante imunização, tanto pela rede privada quanto pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “A herpes zóster pode ser prevenida com a vacinação das crianças, com a vacina varicela durante o primeiro ano de vida, que é uma vacina oferecida pelo SUS ou pelo sistema privado. Quem nunca teve a doença e tem menos de 50 anos também pode se vacinar no serviço privado contra a varicela, mas existe também a vacina contra herpes zóster que é aplicada após os 50 anos e ela está disponível somente nas clínicas privadas de vacinação.”