Por Itasat
Insatisfeito com o apito no empate por 1 a 1 contra o Operário, pela 34ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro vai à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para se reunir com o presidente da Comissão de Arbitragem, Leonardo Gaciba. "Externaremos nosso repúdio pelas interferências infelizes que foram fundamentais no resultado da partida", afirmou.
A Raposa reclama da atuação do árbitro Rodrigo D'Alonso Ferreira, de Santa Catarina. Dois lances, em especial, são destacados pelo clube: um pênalti assinalado para o Operário e um gol anulado ao fim da partida por toque na mão do jogador celeste Marco Antônio.
No primeiro lance, o clube questiona a revisão no monitor do árbitro de vídeo após o juiz de campo permitir o reinício do jogo na saída de bola seguinte, o que fere o regulamento.
"O juiz de campo deixa o jogo seguir e a bola inclusive chega a sair pela lateral. O árbitro permite o reinício do jogo na cobrança de lateral e só depois vai, irregularmente, conferir o VAR. De acordo com as normas do VAR, a partir do momento em que o árbitro permite o reinício da partida em uma nova jogada, o VAR não pode interferir em qualquer lance anterior. E foi justamente o que aconteceu", afirmou o clube
Com relação ao gol anulado, o Cruzeiro questiona a existência de imagens conclusivas, naquele momento, para o árbitro de vídeo. Por isso, considera que deveria ter sido prevalecida a decisão inicial, e o gol validado.
"Todas as imagens do VAR são inconclusivas no domínio de Marco Antônio. Assim, a responsabilidade é 100% do árbitro. Como o VAR não possuía a imagem conclusiva, o árbitro sequer deveria ser chamado e deveria ter seguido sua decisão inicial", opinou o clube.
Ira de dirigentes
O presidente Sério Santos Rodrigues, após a partida, fez críticas à arbitragem. Na opinião do mandatário, classificou como "absurda" a anulação do gol de Marcelo Moreno, aos 52 minutos do segundo tempo. "É assim mesmo que vocês querem impedir a gente de subir???", disparou.
O diretor de futebol do clube, Rodrigo Pastana, também detonou a atuação do juiz na partida. “O Vasco já reclamou do VAR, algumas outras equipes reclamaram do VAR. Não sei por que não é a mesma empresa que faz o VAR para a Série A que faz pra Série B. Isso é prejudicial ao futebol brasileiro, não só ao Cruzeiro. Nós vamos continuar lutando pelos nossos direitos, mas espero que a CBF reveja os posicionamentos, principalmente quanto à arbitragem”, declarou.