Por Itasat
De acordo com o Laboratório Genômico da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), que identifica as cepas do coronavírus, a variante Delta já é responsável por mais de 75% dos casos em Minas Gerais.
Nas amostras coletadas nas cidades de Juiz de Fora e Manhuaçu, na Zona da Mata e em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, todas apresentaram 100% para a variante Delta.
Outra variante que também circula no estado, mas em menor quantidade, é a variante que vem de Manaus. Os dados são referentes a 10 das 28 regionais de saúde em Minas.
Quem detalha é o professor e pesquisador do Laboratório Genômico da UFMG, Renan Pedra.
“Nosso monitoramento indica uma crescente da frequência da variante Delta, que, na segunda semana do mês de setembro, já alcançava no estado 76% das infecções analisadas. Além disso, na regional de saúde de Juiz de Fora, Teófilo Otoni e Manhuaçu, todas as amostras analisadas naquele período também foram da variante Delta”, ressaltou.
Ainda de acordo com Renan, “os resultados indicam a substituição da variante Gama, que é a antiga variante P1 ou de Manaus, que foi a variante mais comum em Minas Gerais no primeiro semestre deste ano pela variante Delta. Nesse momento, não se observa a circulação ativa de outras variantes no estado”.
O professor e pesquisador conta quando a variante Delta se tornou a mais comum em Minas.
“Os dados disponíveis do final de agosto e início de setembro são diferentes dos que a gente já tinha observado, pois, nesse período, pela primeira vez, a variante Delta se tornou a mais comum em circulação no estado” concluiu.