Por Itasat
O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) demonstrou preocupação com possíveis decisões de gestores em abandonar a obrigatoriedade do uso de máscaras. Por meio de nota, divulgada na manhã desta sexta-feira (8), o grupo pede que o uso do item seja mantido.
"É preciso que estejamos atentos às experiências frustrantes de alguns países que, acreditando ter superado os riscos, suspenderam a obrigatoriedade do uso de máscaras, afrouxaram as medidas de prevenção e, por isso mesmo, tiveram recrudescimento importante do número de casos e de óbitos, obrigando-os a retroceder", diz a nota.
"O momento ainda exige cautela e prudência. Outros interesses que não os da proteção da população não podem se sobrepor à salvaguarda de nosso mais importante patrimônio: a vida e a saúde de todos os brasileiros", prosseguiu o Conass.
Os estados do Rio de Janeiro e São Paulo já anunciaram, publicamente, estudar uma possível desobrigatoriedade. Em Minas Gerais, o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, também já se posicionou sobre o tema em outras oportunidades. Na avaliação dele, o item poderia deixar de ser obrigatório em espaços públicos a partir de novembro, quando mais de 70% da população estaria imunizada com duas doses contra a covid-19.