Por Itasat
Se no segundo tempo o Atlético marcou três gols e virou a partida contra o Santos, a primeiro etapa do duelo, na noite dessa quarta-feira (13), no Mineirão, foi de ânimos acirrados para integrantes da comissão do Galo. Eles cobravam a não marcação de dois pênaltis.
Na súmula da partida, o árbitro Paulo Roberto Alves Junior descreveu a irritação de pessoas do Galo. Conforme o juiz, o diretor de futebol do clube, Rodrigo Caetano, "deferiu chutes e socos na porta da sala do Árbitro de Vídeo (VAR)". "Seus ladrões, parem de roubar. Nós não aceitaremos isto mais", teria dito.
A primeira das reclamações é referente a um puxão do zagueiro santista Wagner Leonardo na camisa do meio-campista atleticano Zaracho. Em outro lance, os atleticanos reclamaram após Dylan Borrero ser derrubado na área em disputa de bola. Em ambos os lances não foi recomendado pelo VAR revisão no monitor de vídeo.
Em entrevista após a partida, o técnico Cuca cobrou a não marcação do pênalti em Zaracho. “O lance do Zaracho foi muito claro. Puxaram a camisa do Zaracho e era um pênalti fácil de marcar e ele não foi nem chamado (pelo VAR). Então, não podemos pôr a responsabilidade só no árbitro. Mas o importante é que vencemos, é um jogo muito difícil”, disse Cuca ao ser questionado sobre o lance.
Enquanto na primeira etapa os atleticanos ficaram revoltados com o VAR, no segundo tempo o recurso foi fundamental para a vitória do Galo, que foi melhor na partida, mas viu o jogo se desenhar para contornos dramáticos quando o Santos encontrou um gol no início da segunda etapa. Com ajuda do árbitro de vídeo, o Galo teve dois pênaltis marcados a seu favor.