Por Itasat
A venda de itens básicos para o combate à pandemia é uma verdadeira montanha russa em Minas Gerais, é o que afirma o sindicato que representa o setor de farmácias no Estado (Sincofarma). Conforme a entidade, em cada época da pandemia um produto disparava em vendas, porém, depois apresentava uma queda brusca dando lugar a outro insumo. Foi assim com os remédio do chamado “kit covid”, que não têm eficácia comprovada contra a doença, como a ivermectina e a hidroxicloroquina, além dos famosos oxímetros usados para medir a oxigenação do sangue e, por fim, os testes rápidos.
A máscara foi o único item que se manteve nas vendas e apresentou até um aumento durante as fases de flexibilização devido a maior circulação de pessoas nas ruas.
Quem explica o mercado farmacêutico durante a pandemia é o vice-presidente do Sincofarma- Minas, Rony Rezende. “No primeiro momento a gente teve aumento na venda dos EPIs (Equipamento de proteção individual), um aumento assustador aonde a gente não tinha o produto para vender. Passaram-se uns seis meses e a gente conseguiu equilibrar a venda desses produtos, alguns deles aumentaram muito, no caso da luvas, foi um produto que mais que dobrou o preço e agora que ele está voltando um pouco o preço, porque a demanda caiu muito.”
Em relação ao “kit covid”, Rezende diz que a queda na procura se deu principalmente pelo avanço da vacinação. “Os medicamentos mais conhecido popularmente aí como kit covid quando a gente alcançou a nível da imunização há uns três meses despencaram a venda. Então os médicos também pararam de receitar esses remédios. Tem regiões que a venda caiu 80%.”