Aplicação de 2ª dose da AstraZeneca está comprometida em 93 cidades de Minas Gerais: veja quais são

Dentre as cidades atingidas está Belo Horizonte, que registra falta de 18.020 doses da vacina de Oxford

10/11/2021 11h11

Por: Redação

Por Itasat

A aplicação da segunda dose AstraZeneca, vacina contra a covid-19, está comprometida em 93 cidades de Minas Gerais. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), o estado tem um déficit de 171.246 doses do imunizante. Dentre as cidades atingidas está Belo Horizonte, que registra falta de 18.020 doses da vacina de Oxford para completar a o esquema vacinal da população.

Segundo a pasta, o governo enviou para todos os municípios um formulário para que os gestores pudessem manifestar a necessidade da vacina contra a covid-19 do laboratório da AstraZeneca. Dos 853 municípios, 711 manifestaram a necessidade por 411.571 doses do referido imunizante para completar o esquema de vacinação dose 2. "A SES então solicitou ao Ministério da Saúde doses extras de AstraZeneca para atender à totalidade dos 711 municípios que se manifestaram", contou em nota.

No entanto, apenas 618 foram "integralmente atendidos e os demais foram parcialmente atendidos por parte do 62º lote de imunizantes, enviado pelo órgão federal ao estado no dia 28/10". Com isso, atualmente, a Secretária de Estado de Saúde aguarda o recebimento de mais 171.246 doses de AstraZeneca, quantitativo que, segundo a pasta, será suficiente para suprir a necessidade por segunda dose restante em 93 municípios.

Em nota, o governo de Minas destacou ainda que o repasse de doses para os municípios depende da entrega de imunizantes pelo Ministério da Saúde. "É importante ressaltar que, assim que as vacinas são disponibilizadas, imediatamente é realizada a distribuição para que a campanha de vacinação ocorra sem atrasos e interrupções. A cada envio de remessas, o Estado orienta os municípios sobre quais públicos devem ser imunizados, para garantir que toda a população complete o esquema vacinal em tempo oportuno", garantiu.

A reportagem da Itatiaia questionou a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) sobre a possibilidade de substituição das doses que estão em falta por imunizantes de outros fabricantes, a pasta afirmou que apenas recomenda a intercambialidade em situações específicas e sem outros recursos. "A SES informa que, de maneira geral, não se recomenda a intercambialidade de vacinas COVID-19, no entanto, em situações de exceção, onde não for possível administrar a segunda dose com uma vacina do mesmo fabricante, seja por contraindicações específicas ou por ausência daquele imunizante no país (exemplo, indivíduos que receberam a primeira dose de uma vacina COVID-19 em outro país e que estarão no Brasil no momento de receber a segunda dose), poderá ser administrada uma vacina contra a covid-19 de outro fabricante. A segunda dose deverá ser administrada no intervalo previamente aprazado, respeitando o intervalo adotado para o imunizante utilizado na primeira dose", explicou.