Por Itasat
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária voltou a pedir ao governo federal a adoção de medidas mais rígidas para a entrada de viajantes no país por conta da variante do coronavírus Ômicron.
No documento enviado à Casa Civil, a agência reitera a necessidade de impedir temporariamente voos vindos de Angola, Malawi, Moçambique e Zâmbia, e exigir o certificado da vacinação completa contra a Covid-19 para a entrada de viajantes.
“Diante das restrições estabelecidas de forma global pelos demais países, a inexistência de uma política de cobrança dos certificados de vacinação pode propiciar que o Brasil se torne um dos países de escolha para os turistas e viajantes não vacinados, o que é indesejado do ponto de vista do risco que esse grupo representa para a população brasileira e para o Sistema Único de Saúde”, ressalta um dos trechos da nota.
A Anvisa ressaltou ainda que há mais de um ano tem recomendado ao Comitê Interministerial a adoção da medida de quarentena ou auto quarentena no ingresso de viajantes em território nacional. Conforme a agência, se cumprida, a quarentena “permite a contenção da disseminação da doença pela interrupção da cadeia de transmissão de variantes do vírus, já que visa evitar o contato do viajante com outras pessoas suscetíveis”.
A Anvisa está acompanhando os testes de eficácia e efetividade das vacinas contra a variante Ômicron e já notificou a Pfizer, o Butantan, a Fiocruz e a Janssen a prestar esclarecimentos.