Por Itasat
A análise de sequenciamento genético feita pela Fundação Ezequiel Dias (Funed) descartou a suspeita do contágio de paciente pela variante Ômicron em Belo Horizonte. Esse foi o primeiro caso suspeito da cepa de origem na África do Sul no estado.
Na última segunda-feira (29), uma mulher que passou pela República do Congo e chegou ao Brasil nos últimos dias testou positivo para a Covid-19, precisando ser internada no Hospital Odilon Behrens, em BH. Ela, que não foi vacinada contra o novo coronavírus, foi encaminhada para o Hospital Eduardo de Menezes e está internada em leito de isolamento. Ela apresenta boa evolução em seu quadro de saúde. O caso acendeu um alerta em meio à disseminação da variante Ômicron, originalmente descoberta na África do Sul.
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), o exame da amostra da paciente se mostrou "mais próximo geneticamente à linhagem B.1.640, já identificada anteriormente na França, República do Congo, Gana, Itália, Inglaterra, Espanha e Estados Unidos. A linhagem B.1.640, até o momento, não é classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma Variante de Interesse (VOI) ou Variante de Preocupação (VOC)".
Segundo o governo de Minas, ainda que não há nenhum outro caso suspeito de variante Ômicron em investigação no Estado.