Por Itasat
Alguns países da Europa enfrentam uma nova onda da covid-19 após flexibilização de algumas medidas de segurança. Além disso, a variante sul-africana ômicron, que já atingiu 16 países, reacende o alerta.
Por isso, algumas entidades brasileiras recomendam que a realização de festas de final de ano sejam repensadas. Para o diretor do Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed-MG) e vice-presidente da Federação Médica Brasileira (FMB), Fernando Mendonça, encontros para celebração do Natal e Réveillon devem ser aguardados.
“Estamos vivendo uma nova fase com novas expectativas. Agora temos uma nova variante. A ômicron em quatro dias já alcançou 16 países. Não sabemos exatamente qual vai ser a consequência dessa nova variante”, explicou.
Conforme Mendonça, esse não é o momento para que esses eventos sejam realizados, incluindo até o carnaval. “Temos que pensar que passamos por uma grande e difícil fase no início do ano. Morreram milhares de pessoas. O Brasil conseguiu avançar. Temos vacina e está protegendo a população, mas precisamos e devemos continuar atentos mantendo medidas não só da vacinação para todos, como ainda medidas de distanciamento, de proteção com o uso de máscaras, lavar as mãos”, orienta.
O vice-presidente da FMB destacou ainda que as reuniões devem ser evitadas independente da quantidade de pessoas. “As entidades entendem que os cuidados são para todos, grandes e pequenas festas. As grandes festas têm que ser sim evitadas. No caso dos contextos familiares, a gente tem que tomar todos os cuidados, mesmo se todos já estiverem vacinados”.
Mendonça cita países da Europa como exemplo das consequências das flexibilizações, como dispensa do uso de máscaras e liberação de grandes eventos, e que têm registrado aumento considerável de contaminados. Ele enfatiza que as festas devem ser evitadas e que o melhor é esperar e “se resguardar com os protocolos que a pandemia ainda exige”.