Por Itasat
A Prefeitura de Belo Horizonte descarta adotar o "passaporte sanitário" como forma de restringir o acesso de viajantes que não se vacinaram à cidade. A medida vem sendo discutida em Brasília e pode ser adotada outras capitais.
De acordo com o Executivo municipal, no momento, "não há previsão de adotar medidas semelhantes no município".
"É importante ressaltar que a estratégia principal para o enfrentamento à pandemia é a imunização da população, conforme as orientações do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, do Ministério da Saúde", diz a prefeitura, em nota. Atualmente, a capital mineira tem 83,9% do total de moradores vacinados com as duas doses ou dose única de vacinas contra a covid-19. Moradores com esquema vacinal completo são três em cada quatro na cidade.
Mesmo com o avanço na vacinação, o índice de transmissão entre infectados pela doença (Rt) vem aumentando nos últimos dias. O indicador chegou a 1,06 na última quarta-feira (8), o que é considerado nível de alerta pela prefeitura.
Passaporte sanitário
Descartado pelo governo federal, por meio do Ministério da Saúde, e criticado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), o passaporte sanitário pode ser adotado pelo Governo de São Paulo. Nesta quarta-feira (8), o governador João Doria Jr. (PSDB) enviou ofício à pasta pedindo que a medida seja adotada nos aeroportos e portos brasileiros. O governador deu um ultimato ao ministério e garantiu que, se a restrição não for adotada até o dia 15 de outubro, os aeroportos internacionais de Guarulhos, Viracopos e Congonhas passarão a cobrar a comprovação da vacinação aos viajantes que desembarcarem por lá.