Por Itasat
Em apenas cinco dias, as chuvas que atingiram a região dos vales do Jequitinhonha e Mucuri deixaram 1.700 pessoas desabrigadas, de acordo com a Defesa Civil estadual. A quantidade de moradores que perderam suas casas devido aos desastres, apenas nessas duas regiões de Minas Gerais, já é maior que em todo o período chuvoso do ano passado no Estado. O boletim do órgão aponta que, entre outubro de 2020 e março de 2021, foram 1.608 pessoas desabrigadas.
Desde a última quarta-feira (8), mais 5.500 pessoas ficaram desalojadas por causa das chuvas, tendo que ir para casa de parentes. Em todo o período chuvoso, que começou em outubro, foram 9.565 pessoas desalojadas e 1.979 pessoas desabrigadas.
Chuvas em Minas
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), decretou, na última sexta-feira (10), situação de emergência em 31 cidades por causa dos estragos provocados pela chuva.
Segundo o decreto, as recentes chuvas causaram diversos desastres, como inundações, enxurradas, alagamentos, além de provocar diversos danos e prejuízos a pessoas desalojadas e desabrigadas. Segundo a Defesa Civil do Estado, até o momento, cinco pessoas já morreram durante o período chuvoso em Minas Gerais.
O óbito mais recente foi a de uma criança, de apenas dois anos de idade, na cidade de Pescador, na Vale do Jequitinhonha. A casa em que ela vivia com a família foi soterrada por um barranco.
Neste domingo (12), o presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou que a Caixa Econômica Federal iria liberar o acesso ao FGTS para os moradores das cidades atingidas. Ele sobrevoou áreas do sul da Bahia, também atingidas pelas chuvas dos últimos dias.