Por Itasat
Minas Gerais aumentará de seis para 12 o número de doenças mapeadas pela triagem neonatal, o famoso teste do pezinho em recém-nascidos. O atendimento, com a ampliação, funcionará nas 853 cidades mineiras a partir de 25 de janeiro de 2022, e todos os tratamentos já estarão disponíveis.
Para a iniciativa, serão investidos 13 milhões por ano. A estimativa é de que, ao final da ampliação, feita de maneira escalonada, 33 doenças raras poderão então ser diagnosticadas no teste. O secretário estadual de Saúde, Fábio Baccheretti, comemora "pioneirismo" de Minas Gerais na ampliação do teste do pezinho.
"Nos permite diagnosticar as chamadas doenças raras. Também estamos incluindo na discussão a ampliação do tratamento. Não adianta dar apenas o diagnóstico. É um grande passo de pioneirismo e, certamente, servirá de inspiração para os demais estados do Brasil", afirmou.
Segundo Baccheretti, entre as doenças que passarão a ser diagnosticadas com a ampliação do teste de pezinho está a toxoplasmose congênita. "Ela causa uma sequela grave para criança, que é perda de visão. E o tratamento simples, que o SUS já tem, com antiparasitário", explicou.