Por Itasat
A chuva e o forte calor formam um cenário de prato cheio para o aparecimento de doenças transmitidas pelo mosquito aedes aegypti: dengue, zika e chikungunya. O alerta vale especialmente em janeiro.
De acordo com Andreia Anthony Vale, referência técnica da coordenação de vigilância de arboviroses pela Secretaria de Estado de Saúde, considerando as séries históricas, há a expectativa do aumento de casos em 2022. “A gente espera em 2022 a tendência de elevação de casos. Pensando na perspectiva que são doenças transmitidas por vetores, como a gente tem esse caráter nessa sazonal, podemos pensar no incremento nas notificações de zika e da chikungunya.”
Andreia explica quem em 2020 e 2021 houve uma diminuição das notificações, o que pode estar ligado a pandemia de covid-19. “Esse cenário de 2020 e 2021 foi apresentada a tendência de queda nas notificações, nos registros, incluindo também até a questão de positividade de amostras pela Funed, nesse ano realmente houve essa tendência de queda para a dengue, a chikungunya e a zika. A gente fala que essas doenças têm vários fatores de riscos relacionados a transmissão, mas claro que diante de um cenário de uma pandemia mundial que teve grande impacto no sistema de saúde, incluindo sistemas de informação, podemos também pensar que pode ter contribuído para essa subnotificação de possíveis casos.”