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Pfizer

Brasil compra 20 milhões de vacinas para começar imunização de crianças contra a covid-19

Vacinação de crianças entre 5 e 11 anos deve começar nos dias 14 e 15 de janeiro

06/01/2022 10h23
Por: Redação

Por Itasat

A vacinação de crianças com idade entre 5 e 11 anos contra a covid-19 deve começar entre os dias 14 e 15 de janeiro. O Ministério da Saúde recuou e decidiu que não será necessária receita médica para imunização do público infantil, mas a pasta recomenda que os pais consultem um médico para perguntar se existe alguma contra indicação para que os filhos se vacinem. 

Vinte milhões de doses da vacina da Pfizer para crianças foram compradas pelo Governo Federal sendo que 3,7 milhões devem chegar ainda em janeiro. O secretário executivo, Rodrigo Cruz, detalha o cronograma de vacinação infantil. “Será adotado o critério populacional para distribuição dessas doses, então chegou a dose aplica-se o percentual e esses percentuais serão encaminhados para os estados e municípios para que possam fazer a imunização. A Pfizer ainda não confirmou [a data de chegada das doses], a expectativa é que o voo chegue no dia 13 em Viracopos, em 24 horas estaria liberado para envio para estados e municípios e dia 14 e 15 há a expectativa de que os municípios possam começar a imunização.”

A secretária extraordinária de enfrentamento à covid-19 do Ministério da Saúde, Rosana Leite de Melo, explica como se dará a vacinação das crianças. “Sugerimos alguma ordem de prioridade, lembrando que as duas primeiras são as prioridades norteados por dispositivos legislativos, no caso as crianças com comorbidades, deficiências permanentes, os indígenas e os quilombolas. Também recomendamos que sejam priorizadas as crianças que vivem com pessoas com alto risco para evolução grave de covid-19 e na sequência as crianças sem comodidades. A gente também recomenda iniciar pelas crianças mais velhas, porque em relação às crianças um pouco mais jovens elas apresentam um pouco mais de sintoma, e também as crianças que saem mais, que tem mobilidade, que vão para as escolas.”

Rosana também explica que, apesar da recomendação da Anvisa para que o intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina fosse de três semanas para as crianças, como prevê a bula do imunizante, o Ministério da Saúde decidiu estipular o prazo de oito semanas entre as duas doses. “As crianças têm sim um risco de miocardite, é um risco raro, mas nós queremos que esses riscos sejam menores. Os trabalhos demonstram que se a gente ampliar esse espaço de tempo, que for acima de 21 dias até oito semanas, dá uma maior proteção para se ter esse efeito adverso.”

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, a assinatura de uma autorização dos pais para vacinação de crianças será necessária apenas caso o responsável não esteja presente no momento da imunização.