Por Itasat
O Corpo de Bombeiros estár reunido desde as oito horas da manhã desta terça-feira (11), com representantes da Marinha e também da Polícia Civil para confirmar se as buscas por segmentos corpóreos das vítimas que estavam na lancha Jesus e que morreram em Capitólio, no Sul de Minas, na Lagoa de Furnas, vão continuar.
Todas as dez vítimas já foram identificadas. Muitos segmentos de corpos íntegros foram liberados do Posto Médico Legal de Passos, de onde foram encaminhados, mas existe essa avaliação para ter a certeza se há mais segmentos corpóreos ou se os trabalhos podem ser suspensos na região.
Em entrevista à Itatiaia, quem detalha a situação é o Major Rodrigo Castro, da 1ª CIA Independente do Corpo de Bombeiros.
“A gente fez buscas por mais de duas vezes em toda a área da extensão onde havia a projeção das embarcações atingidas. Esses locais já foram bastante vasculhados pelos mergulhadores. O que a gente pode fazer é, logo após a retirada dessas lanchas que ainda estão submersas, verificar se há algum indício a mais que pode ser removido. Essa reunião será para isso: poder avaliar e traçar uma estratégia melhor de viabilidade”, explica o militar.
Perguntado se há a possibilidade de algum popular encontrar um segmento corpóreo depois que os Bombeiros encerrarem os trabalhos, Rodrigo Castro vê a chance como pequena.
“Essa é uma situação que dificilmente vai acontecer. Pra gente ter reflutuação de algum objeto, uma massa corpórea, ela precisa estar intacta, onde há uma concentração de gases que fazem com que essa parte corpórea flutue. Os indícios nos levam a crer que todos os corpos foram atingidos. Não há possibilidade de uma reflutuação, a gente acredita que não”, conclui o major.