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Energia elétrica

Ministério não acata pedido de Zema para suspensão da bandeira vermelha nas contas de luz em MG

Na tarde de ontem, o governador de Minas informou ter pedido suspensão da cobrança da bandeira vermelha no Estado, que sofre os impactos das fortes chuvas de janeiro

14/01/2022 10h31
Por: Redação

Por Itasat

O Ministério de Minas e Energia (MME) decidiu não acatar o pedido do governador Romeu Zema (Novo) para acabar com a cobrança da bandeira vermelha nas contas de energia elétrica em Minas Gerais.

Com isto, os mineiros continuarão a pagar a taxa extra de escassez hídrica no valor de R$ 14,20 a cada cem quilowatt-hora consumidos até o mês de abril – data programada pelo governo para suspender a tarifa, que começou a ser cobrada em setembro passado. 

A solicitação para a suspensão da cobrança foi feita pelo governador mineiro sob a alegação de que o Estado foi fortemente castigado pelas chuvas intensas que atingiram a região entre o mês de dezembro e o início da janeiro – com os temporais, os reservatórios estão cheios e 374 municípios estão em situação de emergência.

A informação sobre o pedido feito ao Ministério de Minas e Energia foi repassada por Romeu Zema à população por meio de sua página oficial no Twitter. “Neste momento de recuperação econômica dos efeitos da pandemia, agravado pela crise das finanças estaduais, em que somos atingidos por chuvas que ocasionam verdadeiro cenário de guerra, a solidariedade com os mineiros é emergencial”, afirmou o chefe do Executivo nas redes sociais. 

Negativa chegou na noite de quinta-feira 

O Ministério não recusou explicitamente o pedido do governador. Entretanto, em resposta enviada ao Governo de Minas Gerais, a pasta listou uma série de ações adotadas para remedir a crise hídrica que acometeu o país no último ano. “Os resultados avaliados recentemente, com a melhora dos níveis dos reservatórios, evidenciam a assertividade dos esforços empreendidos por todos os entes do setor elétrico”, citou. O Ministério também elencou atividades que encareceram a energia, como "o acionamento de mais termelétricas, importação de energia, flexibilização de restrições de defluência e de armazenamento mínimo em reservatórios de usinas hidrelétricas e eflexibilizações de critérios operativos", entre outros, e que "as usinas termelétricas foram acionadas já em outubro de 2020", quando foi observado que a temporada de chuva teria precipitações abaixo da média. 

A previsão é que a taxa de escassez hídrica deixe de ser cobrada apenas no mês de abril, conforme medida provisória.