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contra casos graves

Covid-19 em Minas: 80% dos internados em UTI estão com a vacinação incompleta

Dados evidenciam a eficácia da vacina para evitarem casos graves da doença

26/01/2022 14h08
Por: Redação

Por Itasat

Dados da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) evidenciam a eficácia das vacinas para evitarem casos graves da covid-19. Cerca de 80% das hospitalizações em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) são de pacientes que não completaram o esquema vacinal com duas doses.  

Segundo relatório da pasta, divulgado inicialmente pelo portal G1, no último dia 19 de janeiro o estado possuía 437 pacientes internados em UTI com covid-19; 87 (cerca de 20%) deles havia tomado as duas doses da vacina ou o imunizante de dose única da Janssen. Vinte e seis tomaram apenas uma dose e 324 (74%) não se vacinaram. 

Enfermaria 

O número de pacientes com quadro menos grave de covid-19, mas que ainda assim demandam internação em enfermaria também é discrepante entre totalmente vacinados e com imunização incompleta. 

Conforme o relatório, na data em que os dados foram levantados, 1.799 pacientes estavam internados em leitos não UTI; 1.425 (79,3%) deles não se vacinaram, 118 (6,5%) tomaram apenas uma dose e 255 (14,2%) completaram o esquema vacinal. 

Vacinação 

Conforme o painel de vacinação atualizado pela SES-MG, 92,26% da população maior de 12 está vacinada com uma dose no estado; 87,9% completou o esquema vacinal com a segunda dose ou tomou o imunizante de dose única. A dose de reforço, aplicada quatro meses após a segunda dose, chegou a 24,67% do grupo. 

Explosão de casos 

Minas Gerais enfrenta surto de casos de covid-19, em meio ao avanço da variante Ômicron. Ao longo dos últimos dias, o estado tem registrado sucessivos recordes de infecções em 24 horas. Nesta quarta-feira (26), foram contabilizados 36 mil registros, o maior em toda pandemia. O recorde anterior era do último dia 19, quando foram 27.683 testes positivos.

Embora os números de infectados sejam maiores inclusive do que os do auge da pandemia, entre março e abril de 2021, a vacinação faz com que as internações e as mortes não acompanhem a alta no número de testes positivos.