Por Itasat
"Pênalti para o Galo!". O assunto, que virou meme nas redes sociais e que embala as torcidas adversárias e também Youtubers nos quatro cantos do país, passou a incomodar bastante a cúpula atleticana e os torcedores do alvinegro. Nesta quarta-feira (22), a Itatiaia ouviu o diretor-executivo Rodrigo Caetano e, durante a entrevista, ele foi questionado sobre o tema.
"Primeiro que pênalti está na regra, né? A não ser que queiram tirar da regra do jogo do Galo, dizer que não podemos ter mais. Não sei se é isso que querem mudar. Podiam, na verdade, mudar a regra de estrangeiros e subir para sete (são cinco atualmente), ao invés de anular os possíveis pênaltis para o Galo. Outra coisa que me chama atenção é que, ao fazerem isso, e muitas das vezes vemos cidadãos identificados com outros clubes- não vou chamá-los de profissionais, porque estarei diminuindo os profissionais de imprensa, e não faria isso -, acabam diminuindo o nosso trabalho. Desqualificar ou sugerir que existe qualquer tipo de privilégio e vantagem para o Atlético ter sido campeão, é realmente não querer reconhecer que do lado de cá existe trabalho. E isso nos deixa indignados", destaca Caetano.
"Só existe uma saída para isso que é ganharmos de novo (os títulos). E vamos disputar tudo de novo, quer eles queiram ou não. Podemos não ganhar, mas daremos trabalho novamente. Este é o espírito no Galo. Alguns clubes, quando têm um número de penalidades, são exaltados pelos seus batedores, como Palmeiras com Raphael Veiga, ou Flamengo, com Gabigol. Mas ninguém fala do índice de aproveitamento do Hulk, mas dos pênaltis para o Galo. A conotação é diferente. Não queremos nem mais e nem menos que os demais, mas que valorizem o nosso batedor. Se nosso jogador frequenta muito mais a área adversária, buscando o gol, é uma questão de probabilidade. É o tipo de assunto chato, principalmente por não quererem reconhecer que aqui tem muito trabalho e, não por acaso, conquistamos o que conquistamos. E seguiremos", acrescenta.