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SOLIDARIEDADE

Igrejas evangélicas de BH se preparam para receber refugiados ucranianos a partir da semana que vem

Rede de igrejas de pastores e evangélicos se prepara para receber, entre os dias 9 e 12 de abril, cerca de 50 refugiados ucranianos

01/04/2022 08h14
Por: Redação

Por Itasat

A guerra da Ucrânia deixa a cada dia rastros de destruição e abandono. Famílias inteiras repletas de histórias e sonhos tem sido separadas. Sem lugar para ir, essas pessoas recebem ajuda humanitária vinda de várias partes do mundo. Em Belo Horizonte, uma rede mundial de igrejas de pastores e evangélicos se prepara para receber, entre os dias 9 e 12 de abril, aproximadamente 50 refugiados ucranianos. A maioria mulheres e crianças, em um total de 10 famílias.

Em entrevista, o pastor Elias Dantas - fundador da Rede Mundial de Igrejas detalha sobre esse acolhimento em um momento de tanto sofrimento e dor. O transporte dos ucranianos para o Brasil é feito através da embaixada brasileira. O valor total desse socorro humanitário é de 20 milhões de dólares pagos com o dinheiro das igrejas evangélicas espalhadas pelo Brasil e o mundo. "Temos que fazer alguma coisa, eles estão chegando e vão ser extremamente bem cuidados, amados aqui pela igreja batista central. Vai ser uma maravilha!

A ajuda às famílias será feita durante um ano por uma equipe de acolhedores e voluntários. A escolha de vir para o Brasil é dos refugiados que esperam por uma vida melhor longe da fome e da morte. Caso faça a opção de voltar para a Ucrânia, após o fim da guerra, eles podem e todo o custo apoio e transporte serão feitos através da igreja. Se os refugiados decidirem que quiserem permanecer em solo brasileiro e, em especial, na capital mineira, também terão todo o suporte

"Eles vão ter a casa deles mobiliada, bonita, a dignidade restaurada. Os filhos vão para a escola, os pais vão aprender português. Eles terão saúde em nível básico pelo SUS, pelo governo estadual e municipal. Eles terão alimentação e vão receber a documentação para trabalho", complementou.

O pastor Paulo Mazoni, responsável por receber essas famílias aqui em BH, conta que a expectativa é a melhor possível. O grupo que já realizou trabalhos humanitários ao redor do mundo confia na missão de ajudar o próximo como uma forma de representar a extensão do amor de Deus pela humanidade.

"Quando uma guerra estoura, a gente sempre sente aquela angústia ao ver as notícias e sempre pensa 'eu deveria fazer algo para ajudar'. Quando surgiu a oportunidade, já que  fazemos parte da rede, nós desafiamos a igreja. São membros da igreja profissionais. Os empresários são os responsáveis por praticamente toda a parte de logística. Eles são muito bons de organização. As donas de casa, os jovens, os professores, estão prontos. Essa será, sem dúvidas, uma oportunidade de servi-los através de voluntários", completou.