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suspeita de overdose

Ex-princesa do Catar é encontrada morta na Espanha

A suspeita é de que ela tenha morrido de overdose; Kasia enfrentava batalha judicial com o ex-marido, que era xeique

02/06/2022 11h03
Por: Redação

Com Itasat

A ex-princesa do Catar Kasia Gallanio, de 45 anos, foi encontrada morta em Marbella, no sul da Espanha, no último domingo (29). De acordo com o Le Parisien, a suspeita é de que ela tenha morrido de overdose. Além de depressão, Kasia tinha problemas com álcool.

A mulher foi encontrada, pela polícia, na cama do apartamento já sem vida. As filhas não conseguiam contato com ela há alguns dias. Ela não tinha sinais de violência.

Kasia era casada com o tio do emir do Catar, Abdelaziz bin Khalifa Al-Thani, de 73 anos. Da relação, nasceram três filhas, que foram alvo de batalha judicial pelo ex-casal que se separou em 2012. Os dois disputaram por aproximadamente 10 anos a guarda das filhas.

Após acusação de golpe, o xeique se mudou para a França em 1992.

“Acho que, acima de tudo, ela morreu de luto”, desabafou Sabrina Boesch, advogada de Kasia, ao jornal francês.

Quem era a ex-princesa?

Kasia é acompanhada no Instagram por mais de 550 mil pessoas, onde revelava parte dos problemas que enfrentava com o ex-marido, a quem ela chamava de ciumento e possessivo.

“Não importa o quão bravo, chateado, ciumento ou rancoroso seja o pai das minhas filhas. Eu estou fazendo o que posso para prover, proteger, amar, criar, alimentar e educar as meninas como ninguém mais fará. Eu não sou perfeita, mas eu tento o meu melhor. As crianças nunca devem ser usadas como vítimas ou peões quando os pais não se dão bem”, postou em seu perfil.

A ex-princesa do Catar também relatava que o xeique não pagava pensão para as filhas. A denúncia mais grave foi de que ele teria cometido violência sexual contra a primogênita. Acusação que a própria menina reforçou. O homem nega.

Conforme o Le Parisien, o Tribunal indeferiu as denúncias por falta de teste psicológico de Kasia.

A ex-princesa, que é norte-americana, chegou a ficar internada por um longo período após apresentar "colapsos nervosos” e para ser submetida a “processos de desintoxicação”.