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Bolsonaro se reúne com presidentes da Colômbia e do Equador no último dia da Cúpula das Américas

Agenda oficial do presidente confirma encontros bilaterais com Iván Duque e Guillermo Lasso em Los Angeles

10/06/2022 10h37
Por: Redação

Com Itasat

O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem três agendas oficiais na Cúpula das Américas, nesta sexta-feira (10), antes de embarcar de volta ao Brasil. O primeiro começa às 13 horas, com a segunda sessão plenária do encontro. A expectativa é que os países se manifestem sobre o texto final da Cúpula, que deve tratar, dentre outros assuntos, da migração na região.

Os Estados Unidos devem anunciar algum repasse a países da região e fala em "responsabilidade compartilhada" sobre o problema da migração de cidadãos de países da América Central para os Estados Unidos. Neste momento, uma caravana se desloca no sul do México em direção ao país vizinho ao norte.

Na sequência, Bolsonaro tem encontros bilaterais com dois chefes de Estado: o presidente da Colômbia, Iván Duque, e o do Equador, Guillermo Lasso.

Encontro com Biden

Bolsonaro se reuniu ontem com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, com quem falou sobre Amazônia, eleições, agricultura, economia e a relação entre os dois países.

O presidente Jair Bolsonaro disse, nesta quinta-feira (9), que o seu governo "faz o possível" para cumprir a legislação ambiental do país e que 85% da área da Amazônia é preservada.

"O Brasil é um país gigantesco, de proporções territoriais das maiores do mundo. Temos uma riqueza no coração do Brasil, nossa Amazônia, maior que a Europa Ocidental, com riquezas incalculáveis, biodiversidade, riquezas minerais, água potável e uma fonte de oxigênio. Por vezes, nos sentimentos ameaçados em nossa soberania naquela área, mas dois terços do Brasil são preservados, mais de 85% da Amazônia também. Nossa legislação ambiental é bastante rígida e fazemos o possível para cumpri-la, para o bem do nosso pais", afirmou.

Ele também afirmou que, na questão ambiental, o Brasil tem suas dificuldades, mas que "fazemos o possível para atender aos nossos interesses e, também, porque não dizer, a paz do mundo".

As declarações de Bolsonaro, que foram acompanhadas pela imprensa, duraram cerca de oito minutos. Ele estava sentado em uma poltrona, de frente para o presidente Biden, que contou com a ajuda de tradutores para entender a mensagem do presidente brasileiro.