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ELEIÇÕES 2022

Kalil critica corte do ICMS para combustíveis: 'irresponsável e politiqueiro'

Ex-prefeito de Belo Horizonte e pré-candidato ao governo de Minas criticou o governo Zema por não cumprir os investimentos em saúde

01/07/2022 11h16
Por: Redação

Com Itasat

O pré-candidato ao governo de Minas pelo PSD, Alexandre Kalil, criticou a redução do ICMS sobre combustíveis e energia elétrica, medida que classificou como “irresponsável e eleitoreira”. Kalil afirmou que a medida representará uma nova Lei Kandir, lei da década de 1996 que causou um rombo nas contas de vários estados. 

“O corte de arrecadação que está vindo para Minas Gerais é imenso, irresponsável e politiqueiro. E vai custar, justamente, na saúde. Está vindo um corte assustador e não esperem recomposição desse dinheiro. Isso foi prometido também na Lei Kandir”, afirmou o ex-prefeito da capital mineira. 

A proposta, que cria um teto de 18% para a cobrança do ICMS em produtos como os combustíveis, energia elétrica e telecomunicações, foi aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) na semana passada. 

Nesta semana a medida começou a vigorar em vários estados, com decretos dos governadores. Em Minas, a redução foi decretada por Romeu Zema (Novo) nesta sexta-feira (1). 

Segundo Kalil, a medida é politicamente “muito bonita e agradável”, mas o mais importante seria garantir recursos na saúde. “Vamos tirar o ICMS agora do combustível. Medida politicamente muito bonita e agradável. Custa pouco, mas acho que o mais importante é saúde, é investimento”, disse o ex-prefeito. Kalil criticou o governo Zema por não investir na saúde pública.