Com Itasat
O pré-candidato ao governo de Minas pelo PSD, Alexandre Kalil, criticou a redução do ICMS sobre combustíveis e energia elétrica, medida que classificou como “irresponsável e eleitoreira”. Kalil afirmou que a medida representará uma nova Lei Kandir, lei da década de 1996 que causou um rombo nas contas de vários estados.
“O corte de arrecadação que está vindo para Minas Gerais é imenso, irresponsável e politiqueiro. E vai custar, justamente, na saúde. Está vindo um corte assustador e não esperem recomposição desse dinheiro. Isso foi prometido também na Lei Kandir”, afirmou o ex-prefeito da capital mineira.
A proposta, que cria um teto de 18% para a cobrança do ICMS em produtos como os combustíveis, energia elétrica e telecomunicações, foi aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) na semana passada.
Nesta semana a medida começou a vigorar em vários estados, com decretos dos governadores. Em Minas, a redução foi decretada por Romeu Zema (Novo) nesta sexta-feira (1).
Segundo Kalil, a medida é politicamente “muito bonita e agradável”, mas o mais importante seria garantir recursos na saúde. “Vamos tirar o ICMS agora do combustível. Medida politicamente muito bonita e agradável. Custa pouco, mas acho que o mais importante é saúde, é investimento”, disse o ex-prefeito. Kalil criticou o governo Zema por não investir na saúde pública.