Com Itasat
Entre o fim de junho e o começo de julho deste ano, a carga do novo coronavírus subiu de patamar nos esgotos de Belo Horizonte, Brasília, Curitiba e Fortaleza. É o que indica levantamento divulgado pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) nesta sexta-feira (8).
Segundo dados da Rede Monitoramento COVID Esgotos, além da "elevação significativa" da carga do novo coronavírus no esgoto da capital mineira, existe ainda a tendência de aumento do registro nas semanas epidemiológicas que vão de 19 de junho a 2 de julho.
"Conforme a Nota de Alerta, o registro de cargas virais nessas quatro cidades tem sido acompanhado pelo aumento do número de casos de COVID-19 na maioria das regiões monitoradas. Com isso, segue sendo necessária a manutenção das medidas de prevenção e controle para a redução da disseminação do vírus causador da pandemia em todas nessas cidades", explicou a ANA.
Além disso, segue sendo recomendado o acompanhamento dos efeitos das medidas de flexibilização para a circulação do novo coronavírus.
Conforme a pesquisa, foi verificado "um forte aumento da carga do novo coronavírus no esgoto que chega às estações de tratamento de esgotos Arrudas e Onça – que atendem a cerca de 70% da população belo-horizontina e parte de Contagem (MG) – a partir da semana epidemiológica 18 (de 1º a 7 de maio). Por isso, a Rede emitiu a Nota de Alerta nº 07/2022".
Vale lembrar que, entre 22 e 28 de maio, essa carga do novo coronavírus atingiu o maior patamar desde abril de 2020, quando começou o monitoramento na capital. À época, foram registradas 708 bilhões de cópias do novo coronavírus por dia para cada 10 mil habitantes.
Já na última semana analisada, entre 26 de junho e 2 de julho, o patamar continuava elevado: 304 bilhões de cópias do vírus por dia para cada 10 mil habitantes.