Cuca justifica escolha por Rubens na disputa de pênaltis contra o Palmeiras

Com Itasat

Destaque na primeira partida substituindo o titular Arana e com boa atuação também em São Paulo, quando saiu do banco de reservas, Rubens perdeu a cobrança na disputa de pênaltis que eliminou o Atlético na Copa Libertadores, ao ser derrotado para o Palmeiras.

Se as decisões na marca da cal são uma fábrica de heróis e vilões, Cuca defendeu o jovem criado nas categorias de base do Galo. Na mesma entrevista coletiva em que cobrou Eduardo Vargas, que seria um dos batedores e foi explulso no último lance do jogo, o treinador explicou a escolha e lembrou que o meia/lateral carregava essa responsabilidade nas categorias de base.

"Nós colocamos os cinco melhores batedores. Tivemos que eliminar um, que foi o Mariano. A gente tinha para bater o sexto pênalti o Allan e o Nathan, que não são batedores de pênalti. Aí, o sexto pênalti passou a ser do Rubens. É menino, mas tem personalidade, treina bem, bate bem. Na base, ele era o batedor oficial da equipe", disse.

Com contrato renovado até o final de 2025 após sondagens de times europeus, Rubens é considerado um dos principais talentos revelados na Cidade do Galo nos últimos anos. Dar apoio ao jovem é uma das missões de Cuca para a sequência de temporada.

"Na batida de pênalti, sempre vai ter um herói e um vilão, não tem jeito. Hoje, ele está sendo o vilão e cabe a nós passarmos confiança e consolo a ele. Alguém ia ter que errar e, infelizmente, foi ele", finalizou.