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Reforço

Covid-19: saiba por que a 4ª dose ainda não foi aplicada em maiores de 18 anos em Minas

Atualmente, o reforço está sendo aplicado em pessoas acima de 40 anos no estado

13/08/2022 09h26
Por: Redação

Com Itasat

Enquanto algumas cidades brasileiras como São Paulo anunciaram a liberação da 4ª dose de vacina contra a covid-19 para todos os maiores de 18 anos, em Minas Gerais o reforço está estacionado e sendo aplicado apenas para pessoas acima de 40 anos. Isso ocorre, de acordo com a Secretaria de Estado e Saúde (SES-MG), porque a pasta ainda não recebeu recomendações.

“A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais segue as recomendações do Ministério da Saúde. O Ministério da Saúde por meio do programa nacional de imunizações, subsidiado por discussões na câmara técnica assessora em imunizações covid-19 e atuais evidências científicas, recomenda, atualmente, a aplicação de um segundo reforço da vacina contra a covid-19 para todas as pessoas com 40 anos ou mais de idade. O intervalo mínimo para o segundo reforço deve ser de quatro meses após o primeiro reforço”, explicou a coordenadora estadual do Programa de Imunizações, Josiane Dias Gusmão.

Ainda, segundo a coordenadora, o governo espera novas instruções para avançar nas faixas etárias. “A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais aguarda por parte do Ministério da Saúde as recomendações para a ampliação em relação à administração da segunda dose de reforço da vacina contra a covid-19. É importante destacar que as recomendações do Ministério da Saúde são baseadas em discussões técnicas na câmara técnica assessora em imunizações e em atuais evidências científicas”, acrescentou.

O infectologista e professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Unaí Tupinambás, destaca que os reforços protegem contra as formas graves e moderadas da doença, impedindo internações e óbitos. “Então é importante que essas pessoas não atrasem o calendário vacinal, tome as suas doses e, também, claro, contamos com o governo para incentivar a campanha de vacinação”.

Atualmente, conforme o professor, cerca de 200 pessoas ainda morrem diariamente em decorrência da doença no Brasil. “É uma tendência de redução, mas não se sabe como vai ser o comportamento caso uma nova variante surja. Então fique atento, procure imediatamente sua Unidade Básica de Saúde e tome a vacina antes que seja tarde”, alertou.