Com Itasat
Um mineiro resolveu transformar em boa ação o tempo de espera por uma oportunidade de trabalho. Lucas Lanza, de 36 anos, mora em Sete Lagoas, na região Metropolitana de Belo Horizonte, e prometeu que entregaria uma marmita para cada dia que ele permanecesse desempregado.
A espera durou 123 dias. Lucas contou que perdeu o emprego em fevereiro deste ano, tirou alguns dias para descansar e depois iniciou uma busca incansável por um novo trabalho. “Não estava sendo fácil. Apesar de me inscrever em diversas vagas, nenhum processo evoluía. Então em uma conversa com a minha companheira, falei que quando voltasse ao mercado de trabalho iria distribuir marmitas para cada dia que ficasse desempregado”, disse.
Após alguns processos seletivos, no dia 13 de junho Lucas conseguiu um emprego como analista financeiro, dando início a uma nova missão: planejar o “pagamento” da promessa. “Em conversa com meus pais e minha companheira definimos qual seria a melhor opção de refeição. Optamos por arroz, feijão, carne de porco e batata cenoura e abobrinha cozidas”.
A promessa foi cumprida na noite do último sábado (20), quando o mineiro seguiu até a área hospitalar e região Central da capital por volta das 19h. “Tive o apoio da minha companheira Luana, meus pais Anderson e Aparecida, meu irmão Samuel e também da Remi, que trabalha com meus pais”.
Mas o desejo de realizar trabalhos sociais não surgiu no coração do economista recentemente. Segundo Lucas, ele já planejava se envolver com projetos para ajudar quem tanto precisa. “Foi uma experiência muito gratificante e quem puder ajudar de alguma forma não exite. Tem muita gente na rua precisando de ser ajudado. Planejo repetir a ação a cada dois meses”, contou.
Viralizou
A história foi compartilhada pelo mineiro nas redes sociais. Apenas no Twitter, a publicação teve quase 4 mil curtidas e dezenas de comentários. “Show! Parabéns, não pelo seu cumprimento da promessa, e sim, pela lembrança dos necessitados. Poucos têm essa capacidade de empatia!”, comentou um usuário da rede.
O economista disse que ficou assustado com a repercussão do caso. “Eu me assustei com a velocidade com que o post viralizou”, disse.