Com Itasat
Começa nesta sexta-feira (26), às 6h, a campanha da seleção brasileira no Campeonato Mundial de Vôlei Masculino, que acontece na Polônia e Eslovênia. A missão do time de Renan Dal Zotto é voltar a figurar entre as principais forças no esporte. A estreia será contra Cuba, Em Liubliana.
Pela primeira vez em muitos anos, o Brasil não chega como favorito a uma competição do primeiro nível do vôlei internacional. Na Liga das Nações, que serviu de preparação para o torneio, o time canarinho foi eliminado nas quartas de final após se classificar na sexta colocação. Polônia, Estados Unidos e França são apontados como os países a serem batidos.
Levantador da equipe, Fernando Cachopa conversou com a Itatiaia e demonstrou confiança no rendimento da seleção no Mundial. O ex-jogador do Cruzeiro destacou a preparação específica para o campeonato e a volta de Wallace, que será uma das opções para a saída de rede após a lesão de Alan.
"Nesse ano, temos como parâmetro a Liga das Nações. A gente não terminou em uma posição tão boa e oscilamos em diversos momentos da competição. Mas creio que cada campeonato é uma história diferente. Nos preparamos bem para esse campeonato, estamos estudando bem os adversários. A chegada do Wallace também faz diferença, é um cara bastante experiente", disse.
Além de Cuba, adversário na estreia, Japão e Catar completam o grupo da seleção brasileira na primeira fase. A chave será disputada em Liubliana, na Eslovênia. Fernando Cachopa, que participará pela primeira vez de um Mundial adulto, destacou a importância do torneio.
"Pra gente que joga vôlei, existem dois campeonato muito importantes. A Olimpíada é um e o Mundial tem uma importância muito próxima também. É a minha primeira participação em mundial e sinto uma felicidade muito grande por representar nosso país. Sabemos do potencial da nossa equipe, dos jogadores que temos e de todo o histórico da seleção", disse.
Inicialmente, Cachopa deve ser reserva de Bruninho, capitão da equipe. No entanto, o levantador é frequentemente acionado por Renan Dal Zotto tanto em inversões de rede quanto para mudar o ritmo e distribuição durante as partidas.
O gaúcho, figura carimbada em convocações desde as categorias de base, esteve em Tóquio e também deve estar na seleção que vai para os Jogos Olímpicos de Paris. Após anos vencedores no Cruzeiro, ele defenderá o Monza, da Itália, na próxima temporada.