19ª RPM registra queda de crimes violentos em Sete Lagoas

A redução de 20% dos crimes violentos em 2019, com 6.398 prisões em flagrante na região de atuação da 19ª Região da Polícia Militar que abrange 16 municípios da região, foi  o  tema central da entrevista coletiva nesta quinta-feira, 30 na sede do Batalhão da  Polícia Militar pelo Ten, Cel  Luiz Marinho, Comandante do 25º BPM que falou em nome da 19ª RPM comandada pelo Cel. Kerley Almeida.

A criação da Região de Polícia Militar, a setorização  descentralizando  as ações da polícia com comandantes por regiões da cidade e as Redes de Proteção, tendo como estratégia o trabalho integrado das Polícias Militar, Civil, Ministério Público, Judiciário, Defensoria Pública e Polícia Penal foram fatores decisivos, para a redução da criminalidade segundo o Comandante. “De 2016 para 2017 foram mais de 40% na redução de crimes violentos, repetindo os índices nos anos seguintes e em 2019 a redução foi de 20% dos crimes violentos. Nos três últimos anos,  foi praticamente 100% de redução dos crimes de roubo, homicídio tentado e consumado,  extorsão e estupro que causam trauma em toda a comunidade , além de prejuízos pessoal e econômico, graças ao trabalho em conjunto com as instituições” disse.

De acordo com Marinho, a confirmação das estatísticas é garantida pelo Registro de Eventos de Defesa Social -REDS que substituiu o Boletim de Ocorrência que interliga as instituições de segurança pública. ” Não se tem como mascarar números, o sistema da REDS a ocorrência é registrada em sequência de números”, disse o Comandante da PM.

Outro fato apontado pelo Comandante,  como fundamental nas ações de combate à criminalidade é o trabalho desenvolvido pelo Grupo De Intervenção Estratégica para Roubos -GIE-R que reúne mensalmente para verificar os autores de crimes de roubos que geram ações das instituições para intervir junto a estes infratores.

Além disto, a PM  também faz o acompanhamento de presos condenados que estão fora do presídio em diversos regimes como semi- aberto, aberto e domiciliar . ” Desde 2018 já fazemos o acompanhamento de dois mil condenados e em caso de descumprimento é feito um boletim de ocorrência direto no processo do judiciário”, explicou ele.