Deputados aprovaram requerimento cobrando posicionamento do presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG) sobre o projeto do governo do estado que prorroga o aumento de 2% de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de produtos considerados supérfluos até 2026. Aprovado em primeiro turno, o PL deve gerar R$ 850 milhões por ano aos cofres públicos. Estão na lista bebidas alcoólicas, cigarros, refrigerantes, isotônicos, ração pet e celulares.
Segundo o deputado Sávio Souza Cruz (MDB), como o presidente da FIEMG anunciou que será criado um ranking para avaliar a votação dos deputados, os parlamentares querem saber a opinião dele e da entidade sobre o projeto. “Esse projeto é um claro interesse empresarial, e a gente ainda não viu uma manifestação por parte do presidente do Fiemg se a posição da federação é favorável ou se é contrária”.
Em nota, a federação respondeu que ainda não recebeu nenhum conteúdo formal e assim que receber será analisado. Informou ainda que está à disposição para contribuir com informações de interesse da sociedade de Minas.
O deputado Bartô (Novo), da base do governo, se posiciona contra o projeto de prorrogação do aumento do ICMS do executivo e está distribuindo panfletos contra a proposta, mas não quer falar sobre possíveis consequências da dissidência. “Tem algumas medidas que sou contra e eu acredito que agora no segundo turno o projeto não seja votado”.