Após assinar ao lado de outros 19 governadores uma carta com críticas ao presidente Jair Bolsonaro, o governador de Minas, Romeu Zema (Novo), voltou atrás e fez elogios ao governo federal na tarde desta quarta-feira em um seminário que discutiu o setor de combustíveis no hotel Ouro Minas, no bairro Ipiranga, região Nordeste de Belo Horizonte.
“Vocês estão vendo que o nosso Presidente e o nosso Ministro da Economia são pessoas que querem tirar essas amarras do setor produtivo, mas nós sempre vamos ter aquela classe que privatizou o estado para falar que eles é que fazem o certo”, disse.
O governador falou também sobre as reformas que terão de passar pela Assembleia Legislativa de Minas (ALMG), entre elas a da Previdência e o regime de recuperação fiscal. “Nunca tivemos uma taxa de juros tão baixas como as que vigoraram nos últimos dois anos, o que demonstra que as contas públicas estão caminhando no sentido do equilíbrio. Contas públicas da União, porque aqui em Minas estamos longe de termos resolvido”.
Ele fez ainda uma defesa da desburocratização dos nossos sistemas. “Se dependesse de quantidade de leis, se elas fossem produtivas, eu tenho certeza que o Brasil seria o país mais desenvolvido do mundo”.
Zema não falou sobre a polêmica do ICMS que incide sobre os combustíveis e também não comentou a aprovação do projeto na ALMG que estende o reajuste dos servidores para todo o funcionalismo público.