O vice-governador do Estado, Paulo Brant, afirmou na tarde desta sexta-feira (06), que o estado não tem condição de pagar o aumento salarial para todos os servidores do estado, mas somente para as forças de segurança, mesmo assim com muito sacrifício
Questionado pela reportagem se o aumento concedido somente para policiais civis, policiais militares, agentes penitenciários e bombeiros não seria injusto com as demais classes de servidores, o vice-governador considerou que não e que o que está sendo dado para as forças de segurança é o máximo que o estado pode fazer. “Esse reajuste para a segurança pública foi o que digamos assim, o limite que a gente consegue. Foi um esforço enorme e que se for estendido para todo conjunto, infelizmente a gente não tem condição”.
Então, porque só a segurança pública governador?
“Porque eles estão a mais tempo sem correção de salários, é o que é possível fazer neste primeiro momento. Nós não podemos fazer para todos, aí o fato de não poder dar para todos, não justifica não dar para ninguém”.
E o caso da Educação, os professores estão reclamando, estão em greve, estão dizendo que não receberam o 13º salário, por exemplo, os funcionários da Educação também não poderiam receber um reajuste agora?
“Nós não temos condição, o décimo terceiro nós estamos tentando resolver e vamos resolver e este ano eles vão receber como todas pessoas trabalhadoras. A reivindicação dos professores é legítima, agora nós não temos condição. Esse esforço para conceder esse reajuste para a segurança foi o limite que a gente podia fazer, realmente foi”.
O senhor não considera injustiça com outros servidores em não terem reajuste agora não?
“Não por que a segurança tem mais tempo que teve reajuste, a educação teve um reajuste mais recente”.
O senhor então acha que está dentro da razoabilidade, pois os servidores estão muito insatisfeitos.
“Entenda pois, é o que é possível fazer. Quando a gente está no governo a gente tem que decidir, ou a gente dava o reajuste só para esta categoria, ou não dava para ninguém”, afirmou o vice-governador de Minas, Paulo Brant.