Por Vamberto Teixeira
Ontem, sexta-feira, 9, Sete Lagoas foi palco de protestos protagonizados pelos motoristas da TURI no Terminal Urbano. A indignação dos trabalhadores foi motivada pela proposta da empresa de dividir os salários em parcelas e reduzir os vencimentos. Essa medida gerou grande preocupação e insatisfação entre os motoristas, que expressaram seu descontentamento de forma pacífica. Felizmente, a situação foi normalizada no mesmo dia.
Opinião: Uma Reflexão Sobre as Mudanças no Transporte de Sete Lagoas
Acreditamos que a recente junção da TURI com o Transporte Alternativo (Cooperseltta) é um dos fatores que contribuíram para os problemas enfrentados pelos motoristas e passageiros. Anteriormente, Sete Lagoas tinha o monopólio da Transete, que operava sem concorrência por décadas. No entanto, essa situação mudou com o surgimento dos perueiros na década de 90, que ofereciam uma alternativa ao transporte público.
A criação da Amasete, posteriormente Cooperseltta, trouxe mais opções para os passageiros, mas a parceria entre a TURI e a Cooperseltta, resultando na administração do transporte alternativo pela TURI, foi vista como um retrocesso para a cidade. Essa mudança não apenas prejudicou a competição no mercado, mas também afetou a qualidade e a eficiência do serviço prestado aos passageiros. É lamentável ver um sistema que antes oferecia diversidade e opções sendo centralizado e controlado por uma única empresa.