Após não assinar carta com críticas a Bolsonaro, Zema diz ser contra ditadura militar

Por Itasat

O governador de Minas, Romeu Zema (Novo), posicionou-se na noite desse domingo (19), sobre o fato de não ter assinado a carta em que 20 governadores criticaram o presidente Jair Bolsonaro e declararam apoio aos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM), e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM).

A carta foi divulgada após Bolsonaro criticar Maia durante e a semana e, na tarde desse domingo, discursar em um ato em Brasília em que manifestantes pediram a volta da ditadura militar e o fechamento do Congresso Nacional.

A participação de Bolsonaro no protesto foi criticada por diversas autoridades, do Executivo, do Legislativo e do Judiciário, como os próprios Maia e Alcolumbre, ministros do Supremo Tribunal Federal que se posicionaram a respeito e os governadores que assinaram a carta.

Na manhã desta segunda-feira, em entrevista a jornalistas em frente ao Palácio do Planalto, Bolsonaro defendeu a democracia, afirmou que a pauta do protesto era pela volta ao trabalho – em relação ao isolamento social causado pela pandemia de covid-19 – e que os discursos ditatoriais eram de infiltrados. “Aqui não tem fechar nada. Aqui é democracia. Aqui é respeito à Constituição brasileira. Supremo aberto e transparente! Congresso aberto e transparente!”