Por Itasat
Estudo divulgado nesta quinta-feira pela Transparência Internacional, maior organização anticorrupção do mundo, mostra que o nível de transparência em contratações emergenciais durante a pandemia de coronavírus está abaixo do recomendado no Brasil. Minas Gerais, na 11ª posição, e Belo Horizonte, na 12ª, têm quadro considerado regular.
Porta-voz da organização, Guilherme France destaca que "a falta de transparência não significa irregularidade. A falta de transparência é um sinal negativo no sentido de que a população tem menos acesso à informação. E a transparência é uma importante ferramenta para prevenir que a corrupção aconteça", destaca.
Para o estudo, que contou com a parceria do Tribunal de Contas da União, foram avaliadas práticas de transparência em relação à contratação de equipes de saúde e compra de equipamentos, como respiradores e máscaras. Foi definida uma pontuação de 0 a 100.
Em estados, Espírito Santo teve a melhor posição, com 97 pontos. Confira:
Já em capitais, a melhor é João Pessoa, com 62 pontos, confira:
Em nota, o governo de Minas destaca que o nível de transparência no Estado só foi possível em razão de fornecer à população o acesso às informações públicas referentes à covid-19, inclusive em formato aberto.
Também em nota, a Prefeitura de Belo Horizonte diz que espera alcançar posições maiores no próximo ranking e justifica que o prazo para atender as orientações foi antecipado em um mês e que, por isso, não foi possível cumpri-lo.