Por Itasat
As três chapas derrotadas na eleição do Conselho Deliberativo do Cruzeiro se reuniram nesta segunda-feira com o presidente Sérgio Santos Rodrigues e definiram que a vitória de Paulo César Pedrosa será respeitada. Desta forma, Giovanni Baroni, Paulo Sifuentes e Luiz Carlos Rodrigues não acionarão a Justiça pedindo a realização de um novo pleito.
“Antes de tudo, reiteramos o compromisso com os torcedores Cruzeirenses. Estaremos vigilantes e apoiando a Diretoria Executiva eleita. Dentro do que determina o estatuto, respeitaremos os resultados. Judicializar atrapalharia a gestão do Cruzeiro. Juntos somos 2/3 do pleito para aprovação de qualquer projeto”, diz um trecho da nota divulgada pelo grupo “Cruzeiro Forte”, composto pelas chapas Independente, Transparência e Renovação Azul.
No último fim de semana, Giovanni Baroni, um dos quatro candidatos à presidente do Conselho Deliberativo do Cruzeiro, divulgou um vídeo nas redes sociais avisando que tentaria impugnar na Justiça a vitória de Paulo César Pedrosa por achar “imoral” a escolha do adversário, que foi eleito por diferença de dez votos. Segundo ele, os 29 conselheiros expulsos do clube que conseguiram na Justiça o direito de votar “mudaram o contexto da eleição”.
Baroni também ficou indignado com o fato de Pedrosa, logo após a confirmação da vitória na eleição, criticar o trabalho da consultoria Kroll que analisou as contas do clube referente a 2019 que apontaram prejuízo de R$ 394 milhões.
Paulo César Pedrosa ficará no cargo até 31 de dezembro em um mandato tampão devido à saídas de integrantes do Conselho Deliberativo. No fim deste ano, haverá outra eleição para definir a nova mesa diretora, que assumirá em janeiro do ano que vem para mandato no triênio 2021/2023.
Confira a nota divulgada pelo grupo ‘Cruzeiro Forte’:
Antes de tudo, reiteramos o compromisso com os torcedores Cruzeirenses. Estaremos vigilantes e apoiando a Diretoria Executiva eleita. Dentro do que determina o estatuto, respeitaremos os resultados.
Judicializar atrapalharia a gestão do Cruzeiro. Juntos somos 2/3 do pleito para aprovação de qualquer projeto.
Pronunciamentos iguais aos anteriores ou decisões que beneficiem aqueles que prejudicaram o Cruzeiro serão vistas como afronta aos valores morais e éticos e não transigiremos.