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Projeto de Lei é retirado de pauta da Câmara Municipal e revitalização da Rotatória 'Barbosa Melo' continua no sonho da população

Vereador Alcides expõe denúncia de que vereadores teriam

26/05/2020 10h38Atualizado há 3 anos
Por: Redação

Oi gente! Depois da minha cobrança, o vereador me respondeu via live.

Deixa 'eu' explicar:

O Projeto de Lei Ordinária nº 50 de 2020, de autoria do Executivo, doa um terreno à empresa Mercantil Bastos S/A (Grupo de Supermercados Santa Helena) que, em contrapartida, fará a reforma a rotatória "Barbosa Melo", na confluência da rua Santa Juliana com Av. Prefeito Alberto Moura, saída para a MG-238, sentido Jequitibá, uma obra aguardada há anos por toda a população, devido ao fluxo constante de veículos, caminhões, ônibus e motos.

Após o descaso das gestões anteriores com a reforma da rotatória, a atual gestão do prefeito Duílio de Castro protocolou o projeto na Câmara no dia 6 de abril (há 50 dias). Depois de passar e ter parecer favorável da Comissão de Legislação e Justiça (CLJ), porém, o PLO foi retirado da pauta de votações da última reunião ordinária da Câmara Municipal (19 de maio), de última hora, pelo então presidente interino vereador Alcides Barros (Caramelo se encontrava em licença médica). 

O argumento do edil foi de que houve uma denúncia de que alguns vereadores estariam recebendo dinheiro por fora com o projeto. Alcides, porém, não citou nomes, o que coloca em suspeição todos os vereadores. Em um vídeo publicado em sua rede social esta semana, ele não explica, porém, o que foi feito com a denúncia para que o projeto possa ser votado na próxima reunião ordinária, marcada para esta terça-feira (26), conforme ele prometeu no vídeo. Porém, um pedido de Audiência Pública assinado pela Associação de Moradores do bairro Bouganville impede que o projeto seja votado esta semana. Resta saber como farão a audiência, em tempos de coronavírus e distanciamento social.

Vale lembrar que Alcides Barros é também presidente da Comissão de Ética da Câmara, que possui quatro denúncias e até hoje não conseguiu investigar nenhuma, entre elas, a suspeição de que o ex-controlador da Casa, Gilmar Sousa Júnior (conhecido como "Blogueirinho da Câmara") teria coagido uma servidora a testemunhar contra um vereador. Outras denúncias tratam de supostas rachadinhas (quando um vereador pega de volta parte do salário de um servidor). Nada foi apurado até hoje.

Destaca-se também que outros projetos, como o que reajustava o salário dos próprios parlamentares municipais, foi votado em tempo recorde, sem maiores problemas. O PLO 34/2020, que "dispõe sobre a revisão anual dos vencimentos dos servidores do poder legislativo municipal" foi apresentado no dia 11 de março de 2020 e votado em 1º turno, 2º turno e redação final já na semana seguinte, no dia 17 de março. Ou seja: quando é do próprio interesse dos edis, a votação ocorre a toque de caixa, neste caso, em plena pandemia do novo coronavírus, onerando ainda mais os cofres públicos. Como a pressão popular foi grande, a Câmara acabou revogando a decisão.

Aí eu pergunto;

- Se o objetivo não foi desgastar a atual gestão, atrasando a votação do projeto, qual seria o objetivo?

- Se houve denúncia de suposto ganho financeiro por parte de alguns vereadores, o que foi apurado?

- Quais vereadores estariam envolvidos, já que ele não citou nomes?

- Se há a denúncia, por que não levá-la ao Conselho de Ética, presidido pelo próprio vereador Alcides?

- Será que conseguiram apurar a denúncia em menos de uma semana, para que o projeto pudesse ser incluído na reunião desta semana?

Ficam os questionamentos...