Por Itasat
O prefeito de Contagem, Alex de Freitas, afirmou nesta sexta-feira (5), que está esperançoso em relação a reabertura dos shoppings, galerias e centros comerciais na próxima semana. Na última segunda-feira, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) ajuizou uma Ação Civil Pública contra o decreto que previa a abertura desses estabelecimentos na cidade.
“Tivemos uma longa conversa com o Ministério Público essa semana. A gente agora espera o despacho do juiz. Se formos vitoriosos, os shoppings voltam a funcionar a partir de segunda, com regramentos”, disse.
A promotora de justiça do MPMG, Giovanna Carone Nucci Ferreira, que assinou a ação, havia afirmado que o Executivo Municipal não poderia tomar decisões sanitárias que transcendam as deliberações estaduais. Entretanto, nesta quinta-feira, o governador Romeu Zema autorizou a abertura de lojas que funcionam em shopping centers e galerias comerciais nas cidades que aderiram ao programa Minas Consciente.
“Não aderimos ao Minas Consciente, mas posso dizer que estamos 95% alinhados com o programa. Acredito que essa decisão do estado nos favoreça também”, acrescentou Freitas.
Economia
O prefeito revelou que a cidade sofre com um rombo de R$ 300 milhões de reais nos cofres públicos. Para ele, a abertura das galerias e centros comerciais é essencial para a retomada da economia “Tivemos ajuda do governo federal, mas essa ajuda não cobre nem 25% desse rombo”
Alex de Freitas disse sobre as medidas que vem tomando para equilibrar as contas públicas “Vamos contingenciar os salários dos servidores públicos. Está para ser aprovada na Câmara de Vereadores o projeto que prevê o corte de 10% nos salários de servidores que ganham acima de R$ 3.500”.
Relaxamento
O prefeito de Contagem, no entanto, esboçou a preocupação com o avanço do novo coronavírus na cidade. Segundo Alex de Freitas, a população deve agir com mais precaução “eu vejo um profundo relaxamento da população, sobretudo nas periferias. Peço que as pessoas evitem sair de casa, que só saiam quando necessário e usem a máscara de proteção”, concluiu.