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Mattos explica por que Galo está no mercado, se não há previsão de volta do futebol no país

Diretor do Atlético

15/06/2020 09h04
Por:

Por Itasat

Ao contrário dos outros clubes brasileiros, o Atlético está ativo no mercado em busca de contratações – já fechou com os volantes Alan Franco e Léo Sena e ainda tem negociações encaminhadas pelo atacante Marrony e pelo zagueiro Bueno, mas nenhum foi oficializado, até o momento. Em entrevista, o diretor de futebol do Galo, Alexandre Mattos, explicou o motivo dos investimentos em meio à pandemia do novo coronavírus e se não há uma previsão de retorno do futebol em Minas e no Brasil.

O dirigente disse que, no início da pandemia de covid-19, teve que segurar o ímpeto do técnico Jorge Sampaoli, que desejava contratações para o time.

“A pandemia começou por volta de março e tivemos que segurar a ansiedade, principalmente do Sampaoli. (...) Passou março, passou abril, passou maio e agora chegou o momento de a gente analisar, dentro das nossas possibilidades, e organizar esses investimentos que estão sendo feitos. Até por isso, há essas especulações de um nome ali e outro aqui. É uma engenharia financeira muito bem feita pelo Atlético e seus parceiros. Agora é o momento de a gente analisar o que vem acontecendo no mundo”, afirmou.

Para Mattos, após três meses de tudo parado, é o momento de se começar a buscar contratações, pois a ideia é que boa parte dos jogadores chegue ao clube em julho para dar início à preparação pensando no retorno das competições, o que, segundo ele, deverá acontecer até o começo de agosto. “A maioria dos jogadores que a gente, por ventura, contrate virá em julho. Vamos ter um período de pré-temporada em julho com esses atletas para, quem sabe, no final de julho ou início de agosto a gente já tenha possibilidade de alguma coisa”, frisou.

“Dentro desse raciocínio, a gente vem tentando fazer algumas contratações para reformular o elenco. Exatamente para, no mês de julho, nós termos todos lá. Quem sabe, em 25, 30 dias, começar algum campeonato”, acrescentou.

O diretor atleticano não acredita que o futebol no Brasil fique parado por muito mais tempo, senão os clubes não aguentariam. “Uma hora vamos retornar, já temos exemplos no mundo, e precisamos retornar. Se o futebol brasileiro parar neste ano, aí você pode imaginar que vamos ter muita dificuldade para manter os clubes abertos”, finalizou.