Conselho de saúde de BH sugere ao prefeito Alexandre Kalil novas medidas para evitar colapso do SUS

Por Itasat

Diante do salto na taxa de ocupação de leitos em Belo Horizonte, que pulou de 25% para 85%, após a reabertura da cidade, o Conselho Municipal de Saúde da capital vai apresentar para o prefeito Alexandre Kalil, nos próximos dias, novas medidas para o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus na cidade. 

De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), divulgado nesta quarta (24), a Belo Horizonte já registrou 4.668 diagnósticos de covid-19 e 104 mortes pela doença. Na última semana, entre os dias 17 a 24 de junho, na média, 160 pessoas se infectaram e 3 morreram, por dia, na capital.

O presidente do Conselho Municipal de Saúde, Bruno Pedralva, defende que ao menos três novas medidas sejam aplicadas imediatamente.

“A primeira medida que sugerimos é a fila única para leitos de CTI em Belo Horizonte. Não é justo que os usuários do SUS morram sem acesso ao CTI sendo que há disponibilidade na iniciativa privada, que está com apenas 30% de ocupação. A segunda medida de grande importância é fortalecer as medidas de isolamento social. Está evidente que essa explosão de casos que estamos vendo começou a partir do momento da reabertura na região metropolitana e em Belo Horizonte. E a terceira é a ampliação dos leitos. Nós precisamos da abertura do Hospital de Campanha e também da utilização dos leitos do Galba Veloso. Belo Horizonte não está mais dando conta e, caso a situação continue como está, o SUS pode entrar em colapso", afirma Pedralva.