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após reabertura

Um mês da reabertura em BH: comércios têm baixo movimento e queda de rendimento

Impactos da pandemia

25/06/2020 10h07
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Por Itasat

Há exato um mês, Belo Horizonte iniciava a primeira fase da reabertura gradual. Naquela data, alguns comércios, que estavam fechados desde o final de março, puderam reabrir. Contudo, os ganhos para muitos dos estabelecimentos estão distantes de antes da pandemia do coronavírus.

"Devido à crise que o país vem enfrentando, o movimento não foi da forma que esperávamos. Nossos clientes estão com muito receio de se deslocar", diz a empresária Sueli Santos, que possui um salão de beleza.

Com isso, tem sido necessário adaptar. No estabelecimento de Sueli, foi colocada uma sala para atendimento exclusivo a clientes idosas. Além disso, são seguidos todos os protocolos de segurança estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Também é feito atendimento em domicílio. 

Além do medo do coronavírus, outro possível motivo para a baixa das vendas é o medo da recessão econômica. 

No shopping popular Oiapoque o movimento também é baixo. No local, é feito rodízio de lojas. De acordo com o administrador do centro comercial, Mário Valadares, "as vendas para os lojistas não estão expressivas".

Na avaliação dele, as duas primeiras semanas tiveram melhor rendimento. Depois, contudo, o movimento caiu. Principalmente na última semana quando, segundo ele, o movimento foi de apenas 10% em relação ao que era registrado antes da pandemia. "O que eu concluo é que está havendo receio das pessoas de saírem de casa", diz. 

Belo Horizonte não seguirá com a reabertura nesta semana. Em meio à disparada de casos em todo o estado, o anúncio, que será feito na sexta-feira (26), pelo prefeito Alexandre Kalil, poderá ser de medidas mais restritivas, podendo, inclusive, fechar segmentos que já foram autorizados a reabrir.