Por Itasat
Está programada para esta sexta-feira (26), um encontro entre o conselho de secretários municipais de Minas Gerais e a Secretaria Estadual de Saúde para buscar soluções para a falta de medicamentos importantes usados em UTI de hospitais de várias regiões mineiras.
A escassez de anestésicos e de bloqueadores neuromusculares, que são fundamentais para cirurgias e internações no caso da Covid-19, preocupam profissionais do setor.
Na capital, por exemplo, há estoque para pelo menos mais três semanas. O presidente do conselho de secretarias municipais de saúde de Minas Gerais, Eduardo Luiz da Silva, detalha o momento crítico.
“Essa é uma situação que começou a ser discutida há duas semanas através do Ministério da Saúde que percebeu a falta desses medicamentos em prestadores. A partir dessa evidência, o Ministério da Saúde começou a verificar nos Estados qual era a situação. Então, em Minas nós fizemos um levantamento, que foi repassado a Secretaria de Estado de Saúde sobre a necessidade de vários prestadores de serviço do estado sobre os medicamentos usados em UTI. Esses medicamentos são fundamentais para anestesiar o paciente em cirurgia ou entubação”, explica.
Alguns municípios, como Belo Horizonte e Montes Claros, segundo o presidente do conselho de secretarias municipais de saúde de Minas Gerais estão baixos.