Além dos números, BH espera decisão da Justiça para reabrir comércio, diz secretário de Saúde

Por Itasat

Além da queda nos números da covid-19, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), para retomar a reabertura gradual do comércio, aguarda a decisão da Justiça, após o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) entrar com ação exigindo que as cidades mineiras aderissem ao Minas Consciente, programa de reabertura gradual do governo estadual.

Para a região Central, onde está localizada Belo Horizonte, é permitida apenas a abertura dos serviços essenciais. A informação foi revelada pelo secretário municipal de Saúde, Jackson Machado, nesta quarta-feira. 

"Nós temos uma decisão da justiça nos mandando ficar apenas com os serviços essenciais abertos. Não podemos recorrer dessa decisão. Nosso desejo é que ele seja aberto, mas os números, neste momento, contraindicam essa abertura. Vamos esperar até sexta-feira (para ver se os números caem)". 

Existe, ainda, liminar, concedida na segunda-feira (20), pelo juiz Wauner Batista Ferreira, vinculado ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que estabelece a reabertura de bares e restaurantes. A Prefeitura, no entanto, recorreu. Jackson Machado, assim como o prefeito Alexandre Kalil (PSD), garante que a decisão será cumprida caso não seja cassada, mas ressalta: os protocolos estabelecidos na justiça são ainda mais severos do que os apresentados pelo Executivo.

"Estamos aguardando a Justiça. Será feito o que a justiça determinar. Não temos nada contra bares e restaurantes, mas também sabemos que o risco de contágio é maior, devido ao tempo que as pessoas passam sem máscaras nesse lugar. É importante que os critérios sejam detalhados para minimizar o risco de contágio das pessoas", diz.