Diretor do Mercado Central de BH teme pela continuidade de lojas de serviços não essenciais

Por Itasat

O Mercado Central de Belo Horizonte amarga fechamento do comercio não essencial por causa da pandemia de covid-19. De acordo com a direção do centro de compras, atualmente, o local recebe apenas 1/5 dos clientes de sua capacidade normal e dezenas de lojas enfrentam desafios para manter o funcionamento quando houver flexibilização do comércio.

De acordo com o presidente do mercado, Geraldo Henrique Campos, o centro tem "o maior número de lojas desativadas de que se tem registro". De acordo com ele, o entre 20 e 30 estabelecimentos pararam o funcionamento. Temos hoje em torno de 20 a 30 lojas que pararam seu funcionamento. "Não tenho como te dizer que é definitivo, porque tudo é muito recente, e muitas pessoas são comerciantes mais antigos e não tivemos nem oportunidade de conversar com eles", explica.

Outro agravante é a queda no número de turistas na cidade. O complexo era o local na capital mineira que mais recebia pessoas de fora.  "Está todo mundo apreensivo. O movimento efetivamente caiu muito. A gente fica muito preocupado não só com o momento atual, mas com o momento futuro. Aqui são muitas famílias. A maior parte são pequenos comerciantes. E a família toda depende do empreendimento. É uma situação de estresse para todo mundo, mas continuamos enfrentando e esperando que dias melhores virão", analisa.

Uma das alternativas encontradas pelos comerciantes do Mercado Central foram vendas pela internet, no site: pedeporperto.com.br/mercadocentraldebh/comprar