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Novo normal

Artesãos de Ipatinga têm que se adaptar a nova realidade para conseguirem sobreviver

Em meio a tantas incertezas, a palavra adaptação tem sido uma grande companheira dos profissionais da área

07/08/2020 07h30
Por:

Por Itasat

Um dos setores mais afetados pela pandemia de covid-19 foi a cultura. Em meio a tantas incertezas, a palavra adaptação tem sido uma grande companheira dos profissionais da área.

Um exemplo vem do Vale do Aço. Prestes a completar oito anos de atuação em Ipatinga, a Casa do Artesão Matizes se organizou para fazer uma semana inteirinha de eventos para marcar um momento tão aguardado. Haveria, inclusive, um desfile com peças confeccionadas por profissionais do projeto.

Mas, faltando poucos dias para o evento, tudo teve que ser cancelado por causa da pandemia. O então desconhecido "novo normal" exigiu que os artesãos se adaptassem à nova realidade.

Olívia Miranda, presidente da Casa conta como foi a adaptação. "Tivemos que começar a trabalhar de outro tipo, porque não poderiam estar abrindo a loja e tivemos que reinventar pra fazer nosso trabalho, com a divulgação na internet", explica.

Ainda de acordo com a Olívia, o que a princípio ocasionou um certo desânimo, rapidamente se transformou em uma rede de solidariedade.

"Durante a pandemia a gente teve oportunidade de criar grupos. A gente fez várias máscaras pra doação pra Minas Gerais inteira, fizemos outro grupo também pra doar almofada para os asilos", conta.

Camila Oliveira, profissional que também atua na Casa do Artesão de Ipatinga conta que a arte pode ser uma grande aliada neste momento tão difícil vivido pela sociedade.

"Eu acredito que a arte tem o poder de tocar a pessoa que a recebe. Você tá levando para a pessoa o amor, o seu carinho. É muito importante para ambas as pessoas, tanto o artesão, quanto quem recebe", afirma.