Por Itasat
A presença do novo coronavírus no organismo de uma pessoa poderá ser detectado por meio do celular. O programa é desenvolvido pela Universidade Federal de Minas Gerais e aguarda a liberação de bolsas de doutorado para ser executado. A expectativa é que esse teste seja cinco vezes mais barato que os disponíveis hoje no mercado.
Segundo a professora do departamento de fisiologia e biofísica do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG, Maria de Fátima Leite, o segredo está na luz emitida pelo celular.
"A primeira etapa consiste em coletar material do paciente, que é secreção proveniente da cavidade nasal, da garganta ou da saliva. Isso é colocado numa solução, que é colocada numa lâmina. Então a gente vai incidir aquela luz do celular, que é usado para escanear código de barra, por exemplo, sobre a lâmina e isso vai converter aquela informação em valor numérico", explica.
Ainda segundo a professora, a vantagem desse tipo de teste é a precisão do resultado, além da facilidade de acesso. Para ser colocado em prática, a UFMG aguarda liberação de bolsas de pós-doutorado, como explica Maria de Fátima.
" O que nós precisamos para executá-lo é a liberação das bolsas dos pós-doutorado, para que eles possam ter acesso aos prédios da Universidade, onde a pesquisa será realizada, para execução das atividades", esclarece.